Corrida por likes no Facebook torna pessoas deprimidas

Segunda uma pesquisa da Kasperky Lab, 42% dos usuários das redes sociais dizem sentir inveja, tristeza e depressão quando seus amigos recebem mais curtidas que eles ou quando suas vidas aparentam ser mais felizes ou mais divertidas.


A Kaspersky Lab, desenvolvedora do antivírus homônimo, realizou uma pesquisa com 16.750 pessoas em vários países sobre o uso de redes sociais e seus impactos. Em grande parte, as pessoas disseram que usam redes sociais, como o Facebook, para se sentirem bem mas, na maioria das vezes, o sentimento obtido é o oposto, de depressão — já que a comparação torna-se inevitável.

Os principais resultados

    • 42% dos entrevistados disseram sentir inveja, tristeza e depressão quando seus amigos recebem mais curtidas que eles ou quando suas vidas aparentam ser mais “felizes” ou mais “divertidas”.
    • 59% dos entrevistados disseram já ter ficado descontentes com posts de amigos em festas para as quais eles não foram convidados.
    • 45% das pessoas revelaram que as fotos das férias felizes de seus amigos tiveram um impacto negativo sobre elas.
    • 37% afirmou que ao relembrarem fotos e posts antigas, costumavam pensar que o passado foi mais feliz que o presente.

A grama do vizinho é sempre mais verde 

Cuidado: Face, Instagram e outras redes sociais podem levar a depressão!

“Nossa relação com as mídias sociais tornou-­se um círculo vicioso, explica Evgeny Chereshnev, chefe de mídias sociais da Kaspersky Lab. Queremos entrar em nossas redes sociais favoritas para contar a todos os nossos contatos sobre as coisas legais que estamos fazendo; isso traz uma sensação boa.

Porém, na realidade, todos estamos fazendo as mesmas coisas. Então, quando acessamos as mídias sociais, somos bombardeados com imagens e posts de nossos amigos se divertindo. E parece que estão aproveitando a vida melhor que nós.”

“É fácil entender por que isso faz as pessoas se sentirem deprimidas e porque tantas pessoas pensam na possibilidade de abandonar totalmente as redes sociais. A dificuldade é que elas acham que estão presas, pois têm inúmeras recordações preciosas armazenadas nas mídias sociais e não querem perder o acesso a elas”, acredita Chereshnev, que sugere uma saída radical para diminuir o sofrimento. 

Quando acessamos as mídias sociais, somos bombardeados com imagens e posts de nossos amigos se divertindo. E parece que estão aproveitando a vida melhor que nós.

Em outras palavras, ao invés de ser uma ferramenta para trazer alegria e felicidade, o Facebook e outras redes sociais estão promovendo mais a inveja, tristeza e depressão entre seus usuários.

A Karspersky sugere uma solução radical, sair completamente das plataformas, excluindo seus perfis em todas.


Grupos de apoio nas redes sociais


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